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Saúde Tocantins

Tocantins zera fila de cateterismo cardíaco pediátrico

Implantado em 2020, o serviço já atendeu cerca de 300 crianças com o procedimento

26/06/2025 às 14h00
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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O serviço de Hemodinâmica do HGP já realizou mais de 300 cateterismos pediátricos - Foto: Ellayne Czuryto/Governo do Tocantins
O serviço de Hemodinâmica do HGP já realizou mais de 300 cateterismos pediátricos - Foto: Ellayne Czuryto/Governo do Tocantins

A Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO), por meio do Serviço de Hemodinâmica do Hospital Geral de Palmas (HGP), realizou, nessa quarta-feira, 25, sete cateterismos pediátricos, zerando a fila de espera desse procedimento no Tocantins. O serviço foi implantado no estado em 2020 e permite tratar até dois terços das cardiopatias congênitas em crianças, que antes eram transferidas via Tratamento Fora de Domicílio (TFD).

O médico responsável pelo cateterismo cardíaco pediátrico no Tocantins, Paulo Correia Calamita, explica que o cateterismo é feito por meio de procedimentos minimamente invasivos e que tratam doenças cardíacas desde o nascimento (cardiopatias congênitas), e evita a necessidade de cirurgia de peito aberto, que geraria internações mais prolongadas, ocupação de leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e maior risco de complicações.

“Desde que estamos aqui, cerca de 300 crianças passaram pelo procedimento e, ao contrário de algumas doenças que precisam de cirurgia cardíaca aberta, quando se trata de cateterismo pediátrico, nenhuma criança com necessidade de procedimento de hemodinâmica precisou ser transferida do estado”, pontua o especialista Paulo Correia Calamita.

O médico ainda ressalta que, apesar de serem procedimentos que envolvem a manipulação do coração (desde recém-nascidos até adolescentes), esses pacientes recebem alta hospitalar em um prazo de 24 horas, sem necessidade de UTI. “Os sete procedimentos realizados foram cateterismos terapêuticos, que é um procedimento eficaz para tratar diversas condições cardíacas, evitando a necessidade de cirurgias mais invasivas”, enfatiza.

“Minha filha tem cardiopatia congênita e, desde então, já passamos por vários procedimentos invasivos [cirurgia de peito aberto] e não invasivos. No HGP, em dezembro, ela precisou passar por uma angioplastia da artéria pulmonar, por meio do cateterismo terapêutico e, agora, ela passou por uma embolização de colaterais sistêmicos pulmonares por meio de novo cateterismo. Só tenho a agradecer a equipe do hospital e, principalmente, pelo empenho dos médicos. O caso da minha filha é bem complexo e requer estudo, experiência e dedicação”, detalha a moradora de Porto Nacional,Sara Gonçalves, mãe da paciente de 8 anos.

“Garantir um atendimento de qualidade, sem filas e em tempo oportuno à população, é o nosso objetivo e temos trabalhado nisso”, reforça o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto.

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